sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
photoshop I
trabalhar no photoshop é delicioso, mas fatiga, estafa, esgota. o olho não é mais de lince. é olho de toupeira, submerso nas camadas famintas. o olho vira presa (agora ele é a comida). ignora o sabor do matiz, o tempero da saturação e o sal da luminosidade. brilho acaba servindo só para ocultar. tampa-se a panela do molho. por isso é importante parar e fechar os olhos: imagine que és pássaro, mas não olhe para o céu azul - bata o branco nas nuvens.
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