Com a boca cheia de unhas, contempla o sangue que escorre pelos dedos. Ela adora vermelho - indício de vida e morte. Vício.
No edifício tem muito ruído, e isto a desconcentra um pouco. Mas era pior no início. Com um breve sacrifício, hoje ela ignora o que a princípio parecia impossível.
Cuspidas as unhas, caídas em silenciosas nuvens pela janela, agora ela lava as mãos - manchando da cor favorita a pia que antes era cinza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário