Veste sunga vermelha desbotada. Enfia o cigarro de filtro amarelo dentro da sunga. Cantarola um tango e me chama de espanhola. Seu sonho é me levar para o Uruguai. Diz que lá as águas são mais quentes, e que lá falam a minha língua. Eu não duvido e não nego. Com ele tudo é extraordinariamente ímpar. Até o brega desvanece. É crepúsculo quando anoitece.
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