Quando criança, eu adorava blisters. Não digo que não mais adoro, mas antes eu adorava mais.
Ficava olhando as bolotinhas encapsuladas e imaginava a solidão que sentiam vivendo tão irremediavelmente isoladas. Eu me comovia com a solidão dos comprimidos.
Nem me passava pela cabeça que a causa era justamente o blister, que eu tanto adorava.
[PS. Veja bem...]
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