segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

o imprevisto da fórmula

carla amaral fernando fortes rita maria canina pessoas e cães num dia de chuva respirando o ar úmido felizes porque vai refrescar uma poesia diferente feita de palavras renitentes que se combinam contando a pressa em digitar vale a pena salvar tantas letrinhas inusitadas sementinhas de idéias atrasadas no agora que já é passado no momento abandonado estudando informática pro concurso eu e a barra de ferramentas ligadas por frases que brotam do entre mim e o quase nada onde fica o meu interesse que só hoje sei não seria diferente por mais que eu tente

o dia continua perseguindo o entardecer e eu dedilhando os botões deste teclado frio e mudo do qual tento arrancar um texto que diga alguma coisa algum sentido nesta concentração perdida formada por palavras que quero deletar e não consigo porque antes de clicar o pensamento reinicia tal qual computador levando pra tela da mente imagens das formas reveladoras do vazio das horas tortas da inconsistência do meu software confuso ambiente de bagunça nos escaninhos do tempo pesadelo digital disforme com baixa resolução máscara de sentimentos reais de quem é matéria e constata o óbvio encontrando a saída e desligando da tomada os pensamentos neste outubro de 2004

>>><<>>>//>>><<<//>>>>>>> !Fim imprevisto da fórmula

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