quinta-feira, 22 de setembro de 2011

ato (I)

sentou-se na grama. orgulhoso do ato. peito estufado. postura de herói. nenhum sinal de arrependimento. fez um enorme buraco. enorme mesmo. e depois mijou em cima do formigueiro. ele sabe que ele próprio jamais terá de estocar comida para sobreviver. que dirá, cuidar do jardim. ele não nasceu para este tipo de coisa. deus lhe deu quatro patas mas não habilidade mental e motora para tal. então descansou imponente sobre o verde. ingnorando minha presença, que nem combina com esta cena épica.  

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