eu rolava na grama. mantinha os olhos fechados e a boca aberta para morder o capim. nadei na terra. esfreguei o nariz no sereno, verde-branco orvalhado. removi pedras buscando o cheiro. alcancei raízes firmes e cavei. mastiguei minerais. sorvi água morna e rolei um pouco mais. umedeci. o calor dissipava. meu coração batia na mesma proporção, desacelerando. lati. eu era um cão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário