Novembro foi o mês mais seco no Rio Grande do Sul nos últimos quarenta anos. Os narizes ardem como se estivessem passeando pela Av. Paulista.
Na terra da pele brilhosa, o ar-condicionado já fez centenas de vítimas. Mais do que nunca as plantas dependem do homem. Os passarinhos só cantam à noite. Cães e gatos parecem colados nos pisos de lajota. Cavalos e ovelhas não arredam da sombra. O leite da vaca já vem fervido. Cerveja não devolve carisma nem sorvete provoca deleite. Por causa do calor. Calor seco. (Não o conhecido bafo).
Se for chover, que seja um toró.
[Se não chover, chovo eu!]
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