quinta-feira, 19 de julho de 2012

adeus

darei adeus a porto alegre com alegria e um aperto no coração. essa cidade me mima. esse porto me rima. só que agora anseio ser clandestina. ria, ria! teu deboche da pilha pobre só me ilumina. estou faminta.

sou a filhinha que bate a porta de casa carregando apenas mochila, deixando na penteadeira os seus bibelôs. e, na prateleira, os ursinhos de pelúcia. contente. confiante de que não precisará mais deles.

"para ser grande, sê inteiro", diz o cara. então tá. a filhinha voltará no natal para buscar os bibelôs e os ursinhos. apenas contente. (e de barriga cheia).

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