terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

parar de fumar (II)

Parar de fumar é um ato bravíssimo, eu já escrevi isso antes. E escrevo de novo, agora com muito mais propriedade. Estou parando. Sim. Não fumo desde domingo.

Já parei de fumar outras duas vezes, mas isso não vem ao caso aqui neste post. Cada caso é um caso e cada um deles deve ser isolado para ser melhor vivido. Todas as vezes são diferentes, e essa diferença é que torna o ato especial - no sentido literal, pontual e total, certeiro da palavra. Enfim.

São 15hs de terça-feira e já devo ter pensado umas dez vezes em acender um cigarro. Penso de forma inconsciente, natural, distraída. Aí lembro que parei. Stop. Quit smoking. E okay. Aí eu bebo água. Rôo unhas. Caminho pela casa. Escrevo. Lavo o rosto. Abro as janelas. Oh God... save the Queen. #sunnyday.



Fumei meu último cigarro domingo à noite, chorando. 

Segunda-feira vomitei todos os litros d'água que ingeri. 

Terça-feira escrevi este texto.

Quarta-feira eu não sei.

O vício é um Rei insano e imprevisível, desatinado. É preciso encará-lo com firmeza e humor. Como uma Rainha brava, que dá o xeque-mate num típico e resplandecente sunny day.      


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