quarta-feira, 10 de agosto de 2011

o anel

o anel que tu me deste era vidro e se quebrou. acordei sentindo a falta. nos dedos nem o anel, nem a contagem dos dias. quando nos veremos de novo? não adianta contabilizar. nenhum dedo precisa se mexer. minha mão esquerda está encolhida, embaixo do travesseiro. e a mão direita segura uma coisa chamada relógio. são dez pras oito. estou atrasada. vou trabalhar sem café nem anel.  

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