terça-feira, 18 de outubro de 2011

despertador

a tal mulher vagava num campo coberto por flores amarelas de caules longos. o vento batia nas flores e elas dançavam para lá e para cá. o vestido branco da mulher voava manso e ela ficava parecendo um anjo. o céu estava azul, não tinha sequer uma nuvem para manchar o tapete verde e amarelo que se movia numa valsa. havia um silêncio acolhedor interrompido apenas pelo canto delicado dos passarinhos. havia um perfume de flor. a mulher nunca sentiu tanta alegria, tanto frescor, tanta paz, tanto deleite, tanto contentamento. até que tocou o despertador.

Nenhum comentário:

Postar um comentário