Sob o título "escritos de Barthes", publiquei no a palavra dos outros esse trechinho do texto de Roland Barthes em "o grau zero da escrita" (SP: Martins Fontes, 2004. p.63 e 65):
"A escrita artesanal, colocada no interior do patrimônio burguês, não perturba nenhuma ordem; privada de outros combates, o escritor possui uma paixão que basta para justificá-lo: a gestação da forma.
(...)
Nesse mesmo esforço de desvencilhamento da linguagem literária, eis uma outra solução: criar uma escrita branca, libertada de toda servidão a uma ordem marcada pela linguagem".
[Ao perceber que, também quando escrevo, a gestação da forma me deleita e que muitas vezes tento criar essa "escrita branca", livre da servidão à ordem da linguagem, resolvi citar Barthes também aqui no inços] (querido diário version, 004.2).
... Este "lugar" virou uma plataforma para criação - além de depósito e veículo.
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